História
A reflexologia moderna tem a sua origem no século XX pelas mãos de Eunice Ingham, uma fisioterapeuta que baseando-se nos estudos desenvolvidos por o Dr. William Fitzgerald, aplicou os seus conhecimentos nos tratamentos de
fisioterapia. A Eunice tratou cerca de dois mil pares de pés e desenvolveu o primeiro mapa de Reflexologia, que ainda hoje sofre poucas alterações. Ela escreveu o livro, “Stories the feet can tell” considerado por muitos como a bíblia da reflexologia, onde examinou a reacção reflexa quando se aplicava pressão aos pés.
Ingham iniciou milhares de pessoas, um pouco por todo o mundo, na prática da Reflexologia.
Contudo provas arqueológicas sugerem que aplicar pressão nas mãos e pés de uma forma terapêutica é já uma tradição antiga.
Artefactos egípcios são prova disso. À entrada do túmulo do médico Ankmahor em Saqqara está um pictograma de 2330 a.c. retratando trabalho sobre os pés e mãos.
Há cerca de cinco mil anos na antiga China métodos de observação dos dedos dos pés era prática comum na medicina tradicional chinesa. Um médico chinês criou o TAO do centro do pé, um livro que investiga e sistematiza os ensinamentos antigos do método para examinar os pés.
Tanto quanto se sabe todas as grandes culturas praticavam reflexologia mas infelizmente todo esse conhecimento se perdeu com o passar do tempo. De qualquer forma este magnifico método continua a ser praticado em todo mundo; desde tribos da América do sul a sociedades orientais e ocidentais os pés continuam a ser encarados como mágicos, uma ligação à terra e à espiritualidade. É do conhecimento comum que Ivan Pavlov investigou sobre a acção reflexa. Também em Inglaterra em 1893, Sir Henry Head descobriu que áreas de hiperalgia à superfície do corpo (pele anormalmente sensível à dor) podiam resultar de um órgão interno doente. Para ele, a relação estava no facto de o órgão e de a área de pele serem servidos por nervos oriundos do mesmo segmento da espinal medula .